A inflação nos Estados Unidos registou um ritmo de 1,4% em janeiro, em termos anuais, ligeiramente abaixo dos 1,5% no consenso dos analistas, e igual à subida de preços registada em dezembro, informou esta quarta-feira, o U.S. Bureau of Labor Statistics. Em termos mensais, os preços subiram 0,3%, ficando também uma décima de ponto percentual aquém das expectativas.
O consenso dos analistas apontava para inflação homóloga de 1,5% em janeiro e de 0,4% face ao mês anterior (0,3% em dezembro).
A inflação nos Estados Unidos é um tema que está a ser seguido com crescente atenção pelos mercados. Muitos analistas a salientam que a perspectiva de a vacinação permitir um alívio das medidas de confinamento, o aumento das poupanças das famílias e de rendimento disponível com os estímulos, e ainda um aumento dos preços das commodities, a inflação poderá acelerar mais do que a Reserva Federal projecta.
Jerome Powell disse depois da última reunião, a 28 de janeiro, que o banco central irá em qualquer caso demonstrar paciência pois acredita que a subida na inflação deverá ser ligeira e curta. A subida substancial dos preços deverá acontecer mais para o meio do ano, segundo os analistas.
Esta quarta-feira, o o U.S. Bureau of Labor Statistics informou, em comunicado, que o índice da gasolina continuou a aumentar, subindo 7,4% em janeiro e que foi responsável pela maior parte do aumento no índice de todos os itens. Embora os índices de eletricidade e gás natural tenham caído, o índice da energia subiu 3,5 % no mês.
O índice alimentar subiu ligeiramente em janeiro, aumentando 0,1 por cento como um avanço no índice de alimentação fora de casa mais do que compensou uma queda no índice de alimentos em casa.
[Atualizada às 13h50]
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