Os pedidos de subsídio de desemprego nos EUA recuaram para os 793 mil na semana terminada a 6 de fevereiro, caindo ligeiramente face à semana anterior, revela o relatório semanal do Departamento do Trabalho. Os analistas de previam que o valor caísse mais do que os 19 mil face à semana anterior, fixando-se em 757 mil, mas esse valor ainda não foi alcançado.
Apesar do mercado de trabalho norte-americano não se encontrar na sua melhor posição, a quebra no número de novos casos de Covid-19 fez aumentar o otimismo de que o mercado possa abrir já na primavera. O relatório divulgado pelo Departamento do Trabalho identificou que 20,4 milhões de cidadãos pediram o subsídio de desemprego até ao fim de janeiro.
“Os pedidos continuam em níveis dolorosamente elevados”, afirmou Robert Frick, economista da Navy Federal Credit Union, consultado pela “Reuters”. “Ainda assim, estamos a ver sinais de esperança em que as reivindicações [de subsídios de desemprego] vão começar um declínio significativo nos próximos dois meses”, alertou.
Estes pedidos continuam acima do pico de 665 mil identificado durante a recessão entre 2007 e 2009, mas estão significativamente abaixo do recorde de 6,867 milhões pedidos registados no mês de março, quando a pandemia atingiu os Estados Unidos e fechou a economia.
Com o aumento de novos casos identificado nos últimos meses, a recuperação do mercado de trabalho e da economia estagnou e vários restaurantes e empresas já deram entrada com pedidos de insolvência. No entanto, e contrariando os valores, o governo de Joe Biden admitiu a criação de 49 mil postos de trabalho em janeiro, um valor ainda longe dos 227 mil perdidos em dezembro.
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