A secretária do Tesouro norte-americana, Janet Yellen, procurou esta segunda-feira acalmar as preocupações com um possível aumento da inflação causado pela magnitude do apoio aprovado durante o fim-de-semana pelo Senado, que deverá representar 1,9 biliões de dólares (1,6 biliões de euros).
“Não creio que isso se vá verificar”, sublinhou, em entrevista à MSNBC, a antiga presidente da Reserva Federal e a mulher apontada por Joe Biden para liderar o Tesouro norte-americano. Esta garantiu ainda que, caso se verifique uma pressão inflacionária, “existem ferramentas para lidar com isso”.
Por outro lado, Yellen defendeu que a inflação na maior economia do mundo antes da chegada da Covid-19 era demasiado baixa, pelo que existe mais margem para um aumento de preços do que é geralmente considerado.
As afirmações da nova secretária do Tesouro dos EUA surgem numa altura em que existe alguma preocupação nos mercados com um possível aumento da inflação, dada a retoma mais rápida e forte do que antecipado inicialmente, que têm já levado a uma subida das taxas de juro, com os investidores a exigirem um retorno mais elevado nos seus investimentos. Wall Street abriu a sessão de segunda-feira com os juros nos títulos a 10 anos em máximos de um ano.
Yellen antecipou ainda um retorno ao pleno emprego no próximo ano, processo para o qual, argumenta, será chave o plano de recuperação agora aprovado, que confere aos americanos “o alívio que tanto necessitam”.
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