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EurAfrican 2025. Paulo Rangel: “Investir 10 milhões num pequeno país africano tem repercussão brutal”

O ministro dos Negócios Estrangeiros criticou, esta sexta-feira, no EurAfrican Forum 2025, as grandes potências mundiais por quererem apenas estabelecer relacionamentos com os grandes países africanos “quando é tão importante que se relacionem com os pequenos países”, como é o caso de Cabo Verde e de São Tomé e Príncipe.
25 Julho 2025, 10h09

“Small is beautiful”: Paulo Rangel, ministro dos Negócios Estrangeiros, socorreu-se do conceito económico desenvolvido na década de 70 do século passado para dar a receita para o sucesso do investimento europeu em África.

O governante, que também é vice-presidente do Conselho da Diáspora Portuguesa, abriu a conferência EurAfrican Forum 2025, que decorre esta sexta-feira na Nova SBE em Carcavelos, e que conta com o JE e com a Forbes África Lusófona como media partners.

O EurAfrican Forum, organizado pelo Conselho da Diáspora Portuguesa, é uma plataforma orientada para a ação que procura reforçar a colaboração entre a Europa e a África, melhorando o crescimento verde e inclusivo, revelando oportunidades inovadoras de negócio e de investimento de impacto social, bem como gerando mais sinergias entre ambos os modelos de inovação.

Constituído por pioneiros, líderes de opinião, sonhadores e inovadores que estão a moldar a África de hoje, o fórum reúne a “Rede da Comunidade Euro-Africana”. Em 2025, celebramos a oitava edição do evento, sob o tema “Transformar o Amanhã: Estreitar Parcerias Globais para Cumprir a Agenda 2063”.

Paulo Rangel criticou as grandes potências mundiais por quererem apenas estabelecer relacionamentos com os grandes países africanos “quando é tão importante que se relacionem com os pequenos países”, como é o caso de Cabo Verde e de São Tomé e Príncipe.

E justificou esta teoria: “Nestes, um investimento de 10 milhões de dólares tem uma repercussão brutal e pode elevar os patamares de desenvolvimento para níveis inacreditáveis. É muito importante investir para neste grupo de duas dezenas de países porque vão ser catalisadores do desenvolvimento dos países que estão à volta. Implica um esforço pequeno para grandes investidores e pode ter grande repercussão”, destacou.

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