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Europa arranca negociação a desvalorizar e PSI acompanha perdas

Depois do otimismo do arranque da semana, os principais índices europeus acordaram a perder esta terça-feira com Lisboa a acompanhar o pessimismo.
10 Setembro 2024, 08h07

Os principais índices europeus arrancaram a negociação desta terça-feira a desvalorizar com o índice lisboeta a acompanhar as grandes referências do “Velho Continente”: às 8h03, o PSI perdia 0,15% para 6.764, 23 pontos.

Na Europa, o sentimento era dominante: tudo no vermelho. Nos primeiros minutos de negociação, o alemão DAX perdia 0,11% para 18.443,0 pontos, o CAC40, desvalorizava 0,12% para 7.416,62 pontos e o IBEX35 também perdia, de forma ligeira, 0,04% para 11.268,00 pontos.

Apesar de ser uma valorização com pouca expressão, a Mota-Engil chegou a liderar o crescimento entre as cotadas lisboetas mas rapidamente também se deixou afundar: às 8h11 perdia 0,48% para 2,494 euros. A EDP Renováveis lidera assim as valorizações com um crescimento de 0,70% para 15,77 euros enquanto a Greenvolt encabeça as perdas de forma sólida em Lisboa: perde 1,12% para 8,385 euros.

No capítulo das matérias-primas, más notícias para o petróleo. Depois de arrancar a semana com valorizações significativas, o petróleo Brent (referência para a Europa) e o WTI voltaram a negociar em terreno negativo: o Brent perdia 0,58% para 71,42 euros enquanto o WTI desvalorizava 0,71% para 68,23 euros. O gás natural oscilava entre a apreciação e a estagnação da valorização nos mercados (para 2,146 euros) e o ouro perdia de forma ligeira 0,01% para 2.532,80 euros.

Esta terça-feira, há dados macroeconómicos relevantes, a começar pelos dados da inflação na Alemanha em agosto. Os economistas, na sua generalidade, apontam para um acréscimo homólogo de 2,3%, que significaria uma desaceleração de 0,3 pontos percentuais face ao registado em julho (2,6%), na maior economia europeia.

Aquele indicador ganha importância pelo facto de surgir dois dias antes da reunião do BCE, agendada para quinta-feira. Na calha está a possibilidade de aquela instituição cortar nas taxas de juro diretoras.

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