A cabeça de lista do PS às eleições europeias recusou hoje que a derrota do PS na Madeira acrescente pressão ao desempenho da sua candidatura às europeias e destacou o “valor próprio” destas eleições.
“Não é uma questão de pressão de dar a primeira vitória ao PS: é mesmo a questão de tornar bem claro qual é o valor próprio destas eleições. Esta é talvez a eleição europeia mais importante e talvez seja uma das eleições mais importantes das nossas vidas, pelo contexto de guerra em território europeu”, sustentou Marta Temido.
O PSD/Madeira voltou a vencer no domingo as legislativas regionais sem conseguir, pela terceira vez consecutiva, a maioria absoluta.
De acordo com informação disponibilizada pela Secretaria-Geral do Ministério da Administração Interna, os sociais-democratas obtiveram 36,13% dos votos e 19 lugares no parlamento regional, constituído por um total de 47 deputados.
Em segundo lugar, o PS conseguiu 11 eleitos, seguindo-se o JPP, com nove, o Chega, com quatro, o CDS-PP, com dois, e a IL e o PAN, com um deputado cada. Saem da Assembleia Legislativa, em relação à anterior composição, o BE e a CDU.
Em declarações aos jornalistas, Marta Temido frisou que estes são dois atos eleitorais muito distintos.
“Todas as eleições têm um valor próprio e têm de ser lidas no seu próprio contexto”, acrescentou.
No seu entender, depois dos madeirenses se terem pronunciado, é agora “necessário encontrar condições de governabilidade para poder dar a melhor estabilidade possível à Madeira”.
Já em relação às europeias, Marta Temido garantiu estar preparada para mais este teste e para os próximos debates, embora tenha “mais treino para lidar com pessoas”.
Concorrem às eleições europeias, que se realizam em Portugal a 09 de junho, 17 forças políticas.
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