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Europeias: “Voto em mobilidade funciona”, afirma Catarina Martins

A candidata pelo Bloco de Esquerda refere que a sua única função em dia de eleições em “apelar ao voto” por parte dos portugueses, mesmo que estejam fora das suas áreas de residência.
Tiago Petinga/LUSA
9 Junho 2024, 10h42

Catarina Martins pede aos portugueses que utilizem o voto em mobilidade para combater a abstenção nas eleições europeias. “O sistema funciona”, referiu a candidata pelo Bloco de Esquerda (BE) depois de exercer o seu direito de voto na cidade do Porto. “Não se esqueçam que é quem vai votar que escolhe, não abdiquem desse poder e desse direito que é também um dever cívico”, afirmou.

“Sei que há muita gente que pode estar deslocada. Consultem o porta das eleições, vejam onde é a mesa de voto mais próxima e vão votar”, sublinhou, recusando comentar os resultados eleitorais.

“Só tenho uma função hoje, que é apelar ao voto. Não seria bom falar dos respetivos partidos”, destacou a candidata às europeias pelos bloquistas.

Pela primeira vez, é possível votar sem ser na mesa de voto habitual, bastando apresentar um documento de identificação oficial com fotografia atualizada junto de qualquer assembleia de voto.

A estas eleições, para as quais se inscreveram para votar antecipadamente no passado domingo mais de 252 mil eleitores, concorrem em Portugal 17 partidos e coligações.

No total, cerca de 361 milhões de eleitores dos 27 países da UE são chamados a escolher a composição do próximo Parlamento Europeu (PE), elegendo 720 eurodeputados, mais 15 que na legislatura anterior. A Portugal cabem 21 lugares no hemiciclo.

Em 2019, nas anteriores eleições europeias, Portugal registou a pior taxa de abstenção (68,6%) desde que pertence à União Europeia, em contraciclo com a participação na Europa – cerca de 50%.

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