Apenas Dinamarca, Itália, Chipre, Áustria, Finlândia e Suécia não têm, por lei, um salário mínimo estipulado para assegurar um rendimento básico aceitável face ao nível de vida do país. Neste ponto, o Eurostat apurou que na União Europeia, entre os 22 Estados-membros com salário mínimo estipulado, Portugal registou um rendimento mínimo mensal de 700 euros, no primeiro mês do ano, colocando o país na 11.ª posição no ranking dos salários mínimos em janeiro.
É de destacar que, na verdade, Portugal tem um salário mínimo nacional de 600 euros mensais. Mas porque Portugal é um dos três países analisados (a par de Espanha e da Grécia) onde se pagam o 13º e o 14º mês, o Eurostat pega no valor total do salário mínimo anual (8.400 euros) e divide o por 12 meses para tratamento estatístico. Daí a diferença entre os 700 euros avançados pelo Eurostat, dos 600 euros do salário mínimo nacional real.
Disparities in minimum wages across the EU: Monthly minimum wages (before taxes are deducted) are generally below €550 in east and well above €1 450 in northwest of the EU
— EU_Eurostat (@EU_Eurostat) January 31, 2019
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Em janeiro, o gabinete de estudos estatístico da União Europeia (UE) verificou o salário mínimo mais baixo na Bulgária (286 euros) e o mais alto em Luxemburgo (2.071 euros). Nos 22 Estados-Membros em causa, o salário mínimo mais elevado da UE, em janeiro, foi mais de sete vezes superior ao salário mínimo mais baixo. No caso português, o valor do salário mínimo verificado é quase três vezes inferior ao valor registado no Luxemburgo.
Ao observar-se a tabela do Eurostat, a primeira constatação é que os salários mínimos mais baixos verificaram-se, predominantemente, nos países do leste europeu, cujos rendimentos mínimos se situaram entre os 400 e os 600 euros: Letónia (430 euros); Roménia (446 euros); Hungria (464 euros); Croácia (506 euros); República Checa (519 euros); Eslováquia (520 euros); Polónia (523 euros); Estónia ( 540 euros ); e Lituânia (555 euros).
Em cinco outros Estados-membros, localizados no sul da UE, os salários mínimos variavam entre 650 e pouco mais de mil euros por mês: Grécia (684 euros), Portugal (700 euros), Malta (762 euros), Eslovénia ( 887) e Espanha (1 050 euros).
Os salários mínimos mais altos registaram-se nos países do oeste e norte da Europa, com os valores a superar a barreira dos 1.450 euros: Reino Unido (1.453 euros); França (1.521 euros); Alemanha (1.557 euros); Bélgica (1.594 euros); Holanda (1.616 euros); Irlanda (1.656 euros); e Luxemburgo (2.071 euros).
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