O Papa Francisco criticou este sábado a aprovação do decreto sobre a morte medicamente assistida, considerando que o parlamento português promulgou uma lei para matar.
“Hoje estou muito triste, porque no país onde apareceu Nossa Senhora foi promulgada uma lei para matar. Mais um passo na grande lista dos países que aprovaram a eutanásia”, afirmou o Papa, no Vaticano, citado pela Agência Ecclesia.
Francisco falou de improviso, em espanhol, à margem do discurso que tinha preparado. Os deputados da Assembleia da República aprovaram esta sexta-feira o decreto sobre a morte medicamente assistida, depois de, em abril, o presidente da República o ter devolvido ao Parlamento, recorda a agência.
No Vaticano, o Papa referiu-se às celebrações do 13 de maio, “dia em que se celebram as Aparições da Virgem Mãe aos Pastorinhos de Fátima”. “Pensando na Virgem, olhemos para Maria como modelo de mulher por excelência, que vive em plenitude um dom e uma tarefa: o dom da maternidade e a tarefa de cuidar dos seus filhos, na Igreja”, apontou.
Francisco sublinhou que Maria “ensina a gerar vida e a protegê-la sempre”, relacionando-se com os outros “a partir da ternura e da compaixão”. A intervenção destacou a “urgente necessidade de encontrar a paz no mundo” e falou dos riscos de “instrumentalização” da “identidade antropológica da mulher”, refere ainda a agência oficial.
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