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Evergrande. “Gigante” imobiliário chinês valoriza 42% no regresso à negociação

Apesar dos analistas considerarem que este impulso aconteceu à custa de investidores que procuram aproveitar a debilidade dos títulos da Evergrande, as ações do grupo disparam 42% nas primeiras negociações desta terça-feira.
(Photo by Alex Tai/SOPA Images/LightRocket via Getty Images)
3 Outubro 2023, 08h58

Um balão de oxigénio para a segunda maior imobiliária chinesa. A Evergrande regressou esta madrugada a negociar em bolsa após interrupção por motivos relacionados com as investigações em torno do fundador deste promotor imobiliário que tem estado sob a mira da justiça.

Chinesa Evergrande novamente suspensa em bolsa

Apesar dos analistas considerarem que este impulso aconteceu à custa de investidores que procuram aproveitar a debilidade dos títulos da Evergrande, as ações do grupo disparam 42% nas primeiras negociações desta terça-feira. Note-se que a unidade Evergrande Property Services subiu quase 14% mas a partir daí, registou perdas superiores a 8%.

Esta segunda-feira, a Evergrande solicitou junto da Bolsa de Hong Kong o regresso às negociações, sendo que este promotor imobiliário alegou que não tinha qualquer informação pertinente para revelar ao mercado. As ações da empresa e da sua unidade de serviços foram suspensas na quinta-feira, um dia depois de ser conhecida a detenção do fundador, Hui Ka Yan.

Na semana passada, o grupo anunciou que não pode emitir nova dívida depois de adiar várias vezes as suas reuniões com credores que têm de aprovar o plano de reestruturação, o quew colocou mais pressão sobre os gestores. O ‘pânico’ é que a Evergrande seja ‘grande’ demais para falir: se isso suceder, segundo os analistas, o grupo pode arrastar o mercado interno chinês para uma crise imobiliária de grandes proporções.
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