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Exames nacionais passam para julho e setembro. Duas Provas de Aferição foram canceladas

“O calendário escolar andou todo para a frente e vamos ter uma primeira fase de exames a acontecer em julho, em vez de ser em junho, e uma segunda fase de exames a acontecer em setembro, em vez de acontecer em julho, como tradicionalmente acontece”, sustentou Tiago Brandão Rodrigues.
12 Fevereiro 2021, 11h51

A primeira fase dos exames nacionais irá ser realizada em julho, em vez do mês de junho, e a segunda fase foi marcada para setembro, em vez de julho, anunciou o ministro da Educação na “Rádio Renascença”, esta sexta-feira, 12 de fevereiro, depois do novo calendário escolar já ser conhecido há uma semana.

“Como no final do ano vamos ter mais uma semana de aulas. O calendário escolar andou todo para a frente e vamos ter uma primeira fase de exames a acontecer em julho, em vez de ser em junho, e uma segunda fase de exames a acontecer em setembro, em vez de acontecer em julho, como tradicionalmente acontece”, sustentou Tiago Brandão Rodrigues.

O ministro responsável pela pasta da Educação adiantou ainda que as Provas de Aferição de Educação Física e de Expressões Artísticas foram canceladas por se realizarem no mês de março, com o ministro a afirmar ser cedo para decidir relativamente a Provas de Aferição de outras disciplinas. “Neste momento não temos elementos que nos permitam, inequivocamente, dizer que temos de condicionais esta ou aquela opção”, explicou.

“Em concreto, as Provas de Aferição de Educação Física e de Expressões Artísticas, essas sim, foi decidido não realizar neste momento, também porque se iriam realizar em maio – são as que se realizam mais próximo do momento onde estão – e também pela partilha de elementos e por todas as questões que conhecemos”, disse Tiago Brandão Rodrigues na “Renascença”.

O ministro voltou a defender que as escolas devem ser as primeiras infraestruturas a reabrir quando o confinamento chegar ao fim, uma vez que foram as últimas a encerrar. “Infelizmente, estamos a atravessar uma terceira vaga desta pandemia e sabemos que existem um conjunto de variáveis, inclusivamente as novas variantes, que têm provocado uma entropia maior, uma forma de analisar o que estamos a viver no dia-a-dia bem mais complexa”, acrescentando que “trabalhamos todos os dias para pensar como poderemos regressar às aulas” mas que ainda “é prematuro adiantar qual vai ser a solução” para a reabertura dos estabelecimentos de ensino.

Ainda em relação à falta de computadores, Tiago Brandão Rodrigues anunciou que vão chegar 15 mil computadores durante a próxima semana, sendo que já foram distribuídos um total de 100 mil computadores, faltando ainda 335 mil equipamentos informáticos para dotar os alunos portugueses.

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