O saldo da Segurança Social registou um excedente de 2.712,4 milhões de euros até julho, ligeiramente inferior aos 2.756,0 milhões de euros registados no período homólogo, segundo a síntese da execução orçamental divulgada.
De acordo com os dados relativos à execução da Segurança Social nos primeiros sete meses deste ano, a despesa efetiva totalizou 20.698,3 milhões de euros, subindo 12,4% em termos homólogos, acima da variação de 10,5% observada na receita efetiva (que totalizou 23.410,7 milhões de euros).
De entre as rubricas que mais contribuíram para a subida da despesa destacam-se as pensões que, no seu conjunto, avançaram 13,0% para 12.924,8 milhões de euros.
No conjunto das pensões, a despesa com as de velhice foi a que registou a subida homóloga mais acentuada, ao avançar 14,1% face à despesa contabilizada nos primeiros sete meses de 2023.
Ainda do lado da despesa, os dados hoje divulgados pela Direção-Geral do Orçamento (DGO) apontam para uma subida de 19,0% no âmbito das prestações de desemprego, cuja despesa atingiu os 928,6 milhões de euros até julho.
Na receita, a execução da Segurança Social revela que, até julho, as contribuições e quotizações (os descontos efetuados por trabalhadores e entidades empregadoras) ascenderam a 15.529,1 milhões de euros, o que reflete uma subida de 10,4% face aos 14.062,1 milhões de euros contabilizados no mesmo período de 2023.
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