A economia portuguesa apresentou um excedente externo de 6,9 mil milhões de euros até agosto, o que compara com um excedente de quatro mil milhões de euros no período homólogo. Os dados foram divulgados esta sexta-feira pelo Banco de Portugal.
Na base desta evolução esteve a diminuição do défice da balança de bens, de 281 milhões de euros, para a qual contribuiu sobretudo o aumento das exportações (de 277 milhões de euros, ou 0,6%), mas também o aumento do excedente da balança de serviços, de 1.543 milhões de euros, justificado, sobretudo, pelo aumento de 1284 milhões de euros do saldo de viagens e turismo.
Também a diminuição do défice da balança de rendimento primário, de 940 milhões de euros, devido, principalmente, à maior atribuição aos beneficiários finais de fundos recebidos da União Europeia na forma de subsídios, contribuiu para esta evolução, bem como o aumento do excedente da balança de rendimento secundário, de 308 milhões de euros, refletindo o maior prémio de sempre do Euromilhões em Portugal, em junho, e a redução da contribuição de Portugal para o orçamento da União Europeia.
O regulador aponta ainda para a diminuição do excedente da balança de capital, de 188 milhões de euros, devido, principalmente, à diminuição mais acentuada dos recebimentos do que dos pagamentos ao exterior relativos a ativos não produzidos não financeiros, nos quais se incluem as licenças de emissão de carbono e os passes de atletas.
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