O contrato-promessa de compra e venda dos dois ativos que integram o Fundo Imobiliário da Herdade da Comporta foi aditado esta segunda-feira, na Deloitte, no sentido de prorrogar o prazo para a assinatura do contrato prometido: 28 de junho. Isto quer dizer que, até essa data, o consórcio formado pela Vanguard Properties, de Claude Berda e de José Cardoso Botelho, e pela Amorim Luxury, de Paula Amorim, deverão tornar-se novos donos de 916 hectares dos ativos Comporta Links e Comporta Dunes.
O prazo estipulado agora para a assinatura do contrato-promessa de compra é assim 28 de junho (e a subsequente escritura pública), sabe o Jornal Económico.
Foram ainda assinados os acordos de separação entre a Gesfimo e a Herdade da Comporta.
Em todo o caso, só após a aprovação do juiz Carlos Alexandre do registo das servidões é que o contrato de compra e venda poderá ser assinado. A Herdade da Comporta vai remeter brevemente a autorização do registo das servidões para o Ministério Público, que reenviará o processo para aquele magistrado se pronunciar.
Só depois da assinatura do contrato de compra e venda é que os ativos do Fundo da Herdade da Comporta passam para as mãos do consórcio composto pela Vanguard Properties e pela Amorim Luxury.
Tal como o Jornal Económico avançou há duas semanas, só depois da assinatura do contrato de compra e venda, é que este consórcio será oficialmente o novo dono do Comporta Links e do Comporta Dunes, as duas áreas de desenvolvimento turístico e pelo qual se prometeu pagar cerca de 157,5 milhões de euros, dando início à nova Comporta. Deste valor, a Amorim Luxury aceitou pagar cerca de 19 milhões pela participação de 12% no consórcio.
O Jornal Económico também noticiou que a Amorim Luxury se prepara para edificar um novo hotel sob a marca JNCQUOI, onde ainda se encontram os alicerces do que seria o Hotel Aman.
Este consórcio assinou em outubro passado o contrato-promessa de compra e venda dos ativos imobiliários do Fundo da Herdade da Comporta.
Nessa altura Claude Berda (Port Noir Investments) e Paula Amorim acordaram pagar 157,5 milhões de euros pelos ativos sob gestão do Fundo Imobiliário gerido pela Gesfimo. A empresária portuguesa controla 12% do consórcio, enquanto o milionário francês, que tem em Portugal a Vanguard Properties, detém os restantes 88%.
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