[weglot_switcher]

Execução do PRR na construção ameaçada por subida de custos e pouca mão-de-obra

Escalada dos preços dos materiais da construção e falta de mão-de-obra especializada podem dificultar a execução das verbas do PRR para o sector. Patrões alertam: faltam 70 mil trabalhadores. E pedem reorientação na formação.
3 Outubro 2021, 10h00

Apesar do enfoque colocado pelo Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) português no sector da construção e imobiliário, que receberá aproximadamente 20% das verbas globais de 16,6 mil milhões de euros previstas neste pacote, a combinação entre a subida dos custos de produção e a falta de mão-de-obra podem colocar dificuldades à concretização dos projetos previstos. Como tal, e ainda que garantindo que aquele que foi dos sectores mais resistentes à crise pandémica continuará a dar resposta na retoma do país, os representantes desta área pedem maior flexibilidade nas empreitadas que se virão a realizar e relembram a necessidade de apostar na qualificação dos seus trabalhadores.

A resiliência exibida pela construção e imobiliário durante a pandemia, áreas que beneficiaram da não obrigatoriedade de suspensão da atividade por força dos sucessivos confinamentos vividos na generalidade da Europa, permitiu ao sector registar consistentemente indicadores positivos durante este ano.

Conteúdo reservado a assinantes. Para ler a versão completa, aceda aqui ao JE Leitor

Copyright © Jornal Económico. Todos os direitos reservados.