O lay-off simplificado foi uma das principais medidas lançadas pelo Governo em resposta à pandemia de coronavírus e deverá ser ajustado na fase do desconfinamento a novos critérios, com o objetivo de preservar os rendimentos dos trabalhadores que têm um corte de 33% nos salários com o regime atual. O Jornal Económico (JE) sabe que o Governo abre a porta a prolongar um “novo” lay-off simplificado até dezembro para os setores mais atingidos pela crise de Covid-19, como o turismo e restauração, comércio, ginásios ou organização de eventos, onde poderá garantir até 100% dos salários dos trabalhadores. Em estudo está ainda a redução do encargo da Segurança Social com a compensação retributiva e o aumento da fatia paga pelo empregador.
Em cima da mesa está também a possibilidade dos restantes setores com uma recuperação mais rápida poderem ter um lay-off com novos moldes, medidas diferenciadas por setor e mediante indicadores objetivos de retoma de atividade. Um modelo que poderá garantir também uma maior retribuição aos trabalhadores, com as empresas a comparticiparem com um valor superior aos atuais 30% e a deixarem de ter a isenção total da TSU, que passará a ser paga parcialmente.
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