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Expansão da linha vermelha até Alcântara com propostas até aos 345 milhões de euros

O Metropolitano de Lisboa recebeu cinco propostas para a expansão da linha vermelha, que prevê a ligação do troço São Sebastião-Alcântara até ao fim de 2026. A base do concurso público era de 330 milhões e as propostas vão dos 306 aos 345 milhões de euros.
Metro de Lisboa
26 Julho 2023, 13h00

As propostas à construção da extensão da linha vermelha do Metro de Lisboa, que visa ligar Alcântara ao Aeroporto de Lisboa numa única corrida, vão dos 306 aos 345 milhões de euros. O Metropolitano de Lisboa revelou esta quarta-feira, 26 de julho, que recebeu cinco propostas no âmbito do concurso público referente a esta empreitada, cujo preço base era de 330 milhões de euros.

A FCC Construcción uniu-se à contratas Y Ventas e à Alberto Couto Alves para avançarem com uma proposta à construção do troço de quatro quilómetros, enquanto a Teixeira Duarte uniu forças com a Casais, Alves Ribeiro, EPOS – Empresa Portuguesa de Obras Subterrâneas e a Somafel.

Por sua vez, a Mota-Engil interligou-se com a SPIE Batignolles Internacional através da sucursal em Portugal, enquanto a Acciona Construcción traçou um plano com a Domingos da Silva Teixeira e a Zagope e a COMSA se juntaram e apresentaram um plano.

O concurso público foi lançado no passado mês de janeiro e estas foram as cinco propostas apresentadas até julho.

Estas empresas concorrem para a construção de quatro quilómetros de rede ferroviária, que visa ligar São Sebastião a Alcântara. A construção iniciar-se-á em São Sebastião, na atual última estação da linha vermelha, “através de um troço em túnel construído junto ao Palácio da Justiça”.

O concurso do Metro de Lisboa prevê a construção de três estações subterrâneas (Amoreiras/Campolide, Campo de Ourique e Infante Santo), enquanto que a estação de Alcântara será à superfície.

Este prolongamento de quatro estações deverá, segundo o plano inicial, estar concluído em 2026. O mesmo enquadra-se no Plano de Recuperação e Resiliência 2021-2026 e tem um financiamento no montante global de 405,4 milhões de euros.

A empresa estima que esta extensão traga onze milhões de novos passageiros só no primeiro ano de exploração, uma vez que vai englobar mais de quatro novas zonas. Este número significa tirar também mais de três mil viaturas individuais das estradas e reduzir as emissões de dióxido de carbono em 6,2 mil toneladas.

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