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Expansão do porto de Sines: obras foram entregues à Conduril por 72 milhões

A data prevista de conclusão destas obras é o primeiro trimestre de 2023. o projeto está associado à nova fase de expansão do terminal de contentores, Terminal XXI, que envolve um investimento de cerca de 661 milhões de euros por parte da concessionária PSA Sines para aumentar a capacidade de movimentação de 4,1 milhões de TEU por ano.
6 Fevereiro 2020, 19h11

A empreitada para a expansão do molhe leste do porto de Sines em 750 metros foi consignada pela APS – Administração dos Portos de Sines e do Algarve à construtora portuguesa Conduril por um 72 milhões de euros, após a realização do respetivo concurso público internacional.

“Com a consignação do prolongamento do molhe leste, arrancam as obras de expansão do Porto de Sines que lhe permitirão duplicar a capacidade instalada de carga contentorizada”, destaca um comunicado da APS, acrescentando que esta obra “permitirá reforçar a proteção da zona leste do porto de Sines, designadamente, no que respeita à próxima fase de expansão do Terminal de Contentores de Sines – Terminal XXI, sob a responsabilidade da concessionária PSA Sines”.

O mesmo documento sublinha que, “com data de conclusão prevista para o primeiro trimestre de 2023, o prolongamento desta infraestrutura de proteção criará as condições ideais para a receção, em simultâneo, de quatro dos maiores porta-contentores em operação no mundo, com 400 metros de comprimento fora-a-fora”.

“Concluída esta próxima fase de expansão, o Terminal XXI duplicará a sua capacidade instalada para 4,1 milhões de TEU [medida padrão equivalente a contentores com 20 pés de comprimento), o que lhe permitirá projetar a sua posição no contexto internacional, melhorando o seu índice de conectividade aos principais mercados mundiais, numa oferta alargada”, assinala a APS.

A gestora portuária liderada por José Luís Cacho, relembra que “o aditamento ao contrato de concessão para adjudicação da expansão do Terminal XXI foi assinado no passado 12 de outubro, traduzindo-se num investimento totalmente privado por parte da concessionária da ordem 661 milhões de euros”.

 

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