[weglot_switcher]

Exportações de componentes automóveis recuperam com crescimento de 2,6% em outubro

Este crescimento surge após dois meses consecutivos de variações negativas, totalizando 1.150 milhões de euros exportados.
12 Dezembro 2024, 15h36

De acordo com os dados revelados pela AFIA – Associação de Fabricantes para a Indústria Automóvel, as exportações de componentes automóveis registaram uma recuperação em outubro, com um aumento de 2,6% em relação ao ano anterior.

Este crescimento surge após dois meses consecutivos de variações negativas, totalizando 1.150 milhões de euros exportados.

Os dados da AFIA baseiam-se nas estatísticas do comércio internacional de bens, divulgadas pelo INE – Instituto Nacional de Estatística a 10 de dezembro.

Apesar da evolução negativa nos meses anteriores, as exportações da produção nacional mostraram sinais de recuperação, acumulando um total de 10.000 milhões de euros até outubro de 2024, o que representa uma redução de 3,2% em comparação com o mesmo período de 2023.

Os componentes para a Indústria Automóvel são significativos para a economia nacional, representando 14,9% das exportações de bens transacionáveis. Embora tenha havido um decréscimo de 3,7% nas exportações para os mercados europeus até agora, o crescimento observado em outubro reforça a importância do setor, atenuando a queda nos três primeiros trimestres do ano.

As vendas para a Europa continuam a dominar, concentrando 88,6% das exportações totais do setor.

Espanha é o principal destino, com uma quota de 28,0%, seguida pela Alemanha (23,8%) e França (8,2%). Enquanto o mercado alemão apresenta um crescimento próximo de 3%, os mercados espanhol e francês estão a enfrentar uma evolução negativa, especialmente o francês, que caiu 23,8%.

José Couto, presidente da AFIA, afirma que “com o foco contínuo na inovação, qualidade e competitividade, o setor de componentes automóveis demonstra capacidade para enfrentar os desafios e contribuir de forma significativa para a economia portuguesa.”

 

Copyright © Jornal Económico. Todos os direitos reservados.