A Associação de Fabricantes para a Indústria Automóvel (AFIA) registou uma subida de 11% nas exportações em abril, quando o valor total atingiu os 1,1 mil milhões de euros. Em causa está um novo valor máximo, de acordo com a informação divulgada pela associação.
Em comunicado, a AFIA refere que, nos primeiros quatro meses de 2024, as exportações fixaram-se nos 4,3 mil milhões de euros, que correspondem a uma redução de 2,8% face ao período homólogo. Mais de um quarto dos componentes fabricados em Portugal destinam-se ao mercado espanhol (27,8%, menos 3,2 pontos percentuais do que no mesmo período do ano passado). Seguem-se Alemanha e França, com 23,9% (mais 4,6 p.p.) e 8,4% (menos 26,2 p.p.), respetivamente.
De resto, 88,8% das exportações destes componentes seguem para países europeus.
De acordo com o presidente da AFIA, José Couto, “é de notar que as exportações de componentes automóveis são responsáveis por 16,1% das exportações nacionais de bens transacionáveis”. Neste contexto, “por cada 100 euros exportados, 16,10 euros provêm da indústria de componentes automóveis”.
Os cálculos da AFIA têm por base os dados do INE no que respeita às Estatísticas do Comércio Internacional de Bens, divulgadas a 7 de junho.
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