[weglot_switcher]

Extrema-direita e esquerda radical francesas apoiam moção de censura ao Governo

A moção vai avançar devido a uma frente partilhada entre a esquerda radical e a extrema-direita, que ultrapassam a maioria absoluta necessária, algo com que a própria Le Pen disse não estar particularmente “feliz”, mas a que, na sua opinião, é “obrigada” pelas “instituições”.
Michel Barnier
FILE PHOTO: France newly appointed Prime minister Michel Barnier looks on during the handover ceremony at the Hotel Matignon in Paris, France, September 5, 2024. Stephane De Sakutin/Pool via REUTERS/File Photo
4 Dezembro 2024, 17h24

A líder da extrema-direita francesa defendeu hoje a moção de censura contra o executivo de Michel Barnier, para acabar com “um Governo de aparências”, enquanto a França Insubmissa (esquerda radical) garantiu que “a maioria do povo” apoia a iniciativa.

Marine Le Pen anunciou, durante o debate no parlamento, que votará favoravelmente a moção de censura, para pôr fim a “um Governo de aparências” que quis “prolongar as políticas” do Presidente Emmanuel Macron, e que “por intransigência, dogmatismo e sectarismo impediu a mínima concessão” à oposição.

O deputado do partido da França Insubmissa (LFI), Éric Coquerel, garantiu que “a maioria do povo” apoia a moção de censura que será hoje votada contra o Governo, que qualificou de “ilegítimo”.

Coquerel também criticou Barnier por tentar evitar a sua queda ao alinhar-se com a extrema-direita de Marine Le Pen e os seus valores.

A moção vai avançar devido a uma frente partilhada entre a esquerda radical e a extrema-direita, que ultrapassam a maioria absoluta necessária, algo com que a própria Le Pen disse não estar particularmente “feliz”, mas a que, na sua opinião, é “obrigada” pelas “instituições”.

Copyright © Jornal Económico. Todos os direitos reservados.