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Extrema direita na Europa em ascensão

Na Europa começa-se a assistir a uma mudança na preferência dos eleitores que, aparentemente, mostram que estão cansados dos mesmos partidos políticos que têm governado as principais potências europeias nestes últimos anos.
7 Outubro 2022, 07h57

 

Depois do caso na Suécia e em França, embora este último sem sucesso, foi a vez da terceira maior potência europeia, a Itália.

Ao longo das últimas duas décadas, o país não tem conseguido crescer, refletindo-se no fraco desempenho do PIB, enquanto que a dívida pública continuou a engordar para níveis alarmantes. Ao mesmo tempo, a taxa de criminalidade no país aumentou substancialmente e muitos dos italianos têm optado por sair do país para procurar novas oportunidades.

No entanto, em Itália, e ao contrário de França, a extrema direita liderada por Georgina Meloni venceu as eleições e sagrou-se como primeira primeira-ministra pelo partido “Irmãos de Itália”. O partido surgiu do movimento neo-facista criado por pessoas, na altura, leais a Mussolini. Apesar de tudo, Meloni após ter vencido as eleições apelou de imediato à estabilidade entre todos os partidos para que se consiga criar um ambiente de cooperação em prol do país. Embora Meloni defenda algumas medidas controversas como medidas anti-migração, o objetivo da nova primeira-ministra parece passar por recuperar a credibilidade de Itália nos mercados internacionais.

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Nos mercados de capitais, a bolsa italiana reagiu bem ao anúncio e terminou a sessão de segunda-feira, 26 de setembro, com ganhos superiores a 1%, antes de ter devolvido todos os ganhos ao mercado nas sessões seguintes. No mercado obrigacionista, as yields italianas tiveram um desempenho ligeiramente inferior ao dos seus pares, empurrando o spread das yields italianas-alemãs para um aumento de duas semanas em 238 pontos.

Que implicações pode ter nos mercados?

Embora a reação nos mercados internacionais não tenha sido negativa, é importante notar que a extrema direita está a ganhar cada vez mais importância na Europa, e esta questão não pode ser negligenciada.
Para os mercados, parece que os investidores ainda estão a digerir a instabilidade política que se está a instalar na Europa. Apesar da sessão, as eleições em Itália não provocaram quedas nos índices. A ameaça de que Marine Le Pen, da extrema direita em França, pudesse ganhar, provocou períodos de maior volatilidade, principalmente no índice francês – CAC40.

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Numa altura em que a Europa se vê de mãos atadas com vários problemas como problemas na Ucrânia e nas relações comerciais com a Rússia, aumento da inflação e nvel elevado da dívida (agravado pela pandemia), resta-nos perceber agora se estes fatores poderão influenciar ainda mais os eleitores a votarem em partidos mais extremistas.

Acompanhe em tempo real a atualidade dos mercados com as notícias e análises da XTB.

Ascensão da extrema direita na Europa. Fonte: Statista

 

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Este conteúdo patrocinado foi produzido em colaboração com a XTB.

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