Portugal está a assistir a um ciclo de descida da dívida púbica, naquele que é uma oportunidade para fazer mais investimento público, havendo maior capacidade de captação de investimento externo e também melhores condições de financiamento, defende Pedro Fugas, partner da EY.
“O sistema fiscal em Portugal é demasiado complexo e torna-se num custo de contexto que tira competitividade à economia portuguesa”, afirmou o responsável numa conferência promovida esta terça-feira pelo Jornal Económico e pela EY sobre a proposta de Orçamento do Estado para 2025, apontando para a necessidade de se aliviar ainda mais a carga fiscal sobre as empresas.
“Vivemos num mundo competitivo e temos de começar a olhar mais para os países da Europa de Leste”, referiu o responsável, dando como exemplo a Eslovénia onde a taxa de IRC é de 22%, mas também a Eslováquia, com 21%, a Estónia com 20%, e a Roménia, que tem 16%.
“É com este realidade com que temos de começar a competir”, disse o partner da EY, numa altura em que se assiste a uma descida significativa da dívida pública em Portugal, que contraria aquilo que está a acontecer noutros países, como é o caso de Itália.
De acordo com Pedro Fugas, “temos uma oportunidade de ouro de começarmos a fazer mais investimento público, vamos ter maior capacidade de captação de investimento externo e melhores condições para nos financiarmos”.
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