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EY despede trabalhadores que fizeram ‘batota’ em cursos de formação

Dezenas de colaboradores norte-americanos fizeram várias formações online ao mesmo tempo, o que a consultora considera violação dos princípios de integridade e ética, noticia o “Financial Times”.
22 Outubro 2024, 09h25

A consultora EY despediu dezenas de trabalhadores norte-americanos, após uma investigação interna através da qual a empresa concluiu que esses colaboradores fizeram mais do que uma formação online de cada vez, reporta esta terça-feira o “Financial Times”.

O caso remonta ao passado mês de maio, quando ocorreu a “EY Ignite Learning Week”, composta por sessões de formação profissional relacionadas com a digitalização, por exemplo. Entre os temas estavam: “Quão forte é a sua marca digital no mercado?” e “A falar com IA, um prompt de cada vez”.

Depois de alguns meses de investigação, a EY abriu um debate interno sobre a ética empresarial e os limites da multitarefa e avançou para rescisões de alguns contratos, na semana passada, tendo em conta que as formações eram para ser realizadas pelos funcionários ao longo de um ano.

Em declarações ao jornal britânico, vários dos colaboradores despedidos disseram que não acreditavam que estivessem a violar a política da EY e estavam apenas a tentar aproveitar os diversos cursos, que valiam 40 créditos e consideraram interessantes. No entanto, para a consultora, assistir a dois ao mesmo tempo, é considerado violação ética.

“Os nossos valores fundamentais de integridade e ética estão na vanguarda de tudo o que fazemos. Ações disciplinares apropriadas foram recentemente tomadas num pequeno número de casos em que se descobriu que os indivíduos violavam o nosso código de conduta global e a política de aprendizagem dos EUA”, justificou a firma internacional de auditoria e consultoria.

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