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Fabricantes chinesas de smartphones ganham espaço na Rússia com saída de empresas ocidentais

As fabricantes chineses Xiaomi, Realme e Honor corresponderam a 42% das vendas de smartphones na Rússia em maio de 2022, de acordo com dados da rede móvel MTS, consultados pela “Reuters”, percentagem substancialmente superior aos 28% registados no mesmo mês de 2021.
9 Junho 2022, 14h53

A participação de mercado das fabricantes chinesas de smartphones aumentou significativamente em maio na Rússia, após empresas como Apple e Samsung interromperem as vendas, fruto das sanções ocidentais, avança a “Reuters”.

As fabricantes chineses Xiaomi, Realme e Honor corresponderam a 42% das vendas de smartphones na Rússia em maio de 2022, de acordo com dados da rede móvel MTS, consultados pela “Reuters”, percentagem substancialmente superior aos 28% registados no mesmo mês de 2021.

A sul-coreana Samsung perdeu o seu lugar como líder de mercado, com 14% dos aparelhos vendidos face aos 28% registados no ano passado. Já a participação da norte-americana Apple caiu de 12% para 9%.

Ainda assim, as vendas de smartphones caíram 26% em relação ao ano anterior, disse a MTS, dado que as sanções ocidentais e as interrupções na cadeia de abastecimento atingiram a economia de consumo da Rússia, na sequência da invasão à vizinha Ucrânia.

A Apple e a Samsung interromperam as vendas de novos produtos na Rússia depois de Moscovo enviar o seu exército para a Ucrânia no final de fevereiro, apesar de os retalhistas ainda terem conseguido escoar o stock existente.

O Kremlin também encetou esforços para permitir que empresas russas enviem alguns produtos, incluindo smartphones, sem a permissão do titular da licença num esquema apelidado como “importações paralelas”.

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