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Facebook e Instagram vão banir discursos de ódio e discriminação racial

O Facebook vem agora dizer que vai deixar de dar importância à diferença semântica entre supremacia e nacionalismo branco e assim, “daqui para a frente, não será tolerado qualquer elogio ao nacionalismo ou segregação branca”.
28 Março 2019, 10h44

O Facebook anunciou hoje que vai banir qualquer ato de elogio, apoio ou representação de supremacia ou nacionalismo branco. Uma proibição que se estende também à rede social Instagram e que pretende reforçar o combate ao discurso de ódio nas suas plataformas.

A gigante tecnológica vem agora dizer que vai deixar de dar importância à diferença semântica entre supremacia e nacionalismo branco e assim, “daqui para a frente, não será tolerado qualquer elogio ao nacionalismo ou segregação branca”.

A notícia chega depois do massacre na Nova Zelândia ter sido transmitido ao vivo na rede social de Zuckerberg e posteriormente partilhado nas restantes redes sociais, tornando o vídeo viral

https://jornaleconomico.pt/noticias/massacre-na-nova-zelandia-o-direto-que-baralhou-facebook-e-twitter-422592

“Hoje anunciamos um banimento a qualquer tipo de apologia, apoio ou representação de nacionalismo branco ou separatismo no Facebook, bem como no Instagram”, assim versa o comunicado hoje divulgado pelo Facebook. As novas regras, mais duras, entram em vigor já na próxima semana.

O episódio do massacre na Nova Zelândia não foi o primeiro conteúdo problemático a propagar-se pelas redes sociais. Há meses que o Facebook, o Twitter e o YouTube estão sob pressão para garantirem que conteúdos neonazis ou supremacistas não consigam ser publicados, ou se o forem, que sejam rapidamente detetados.

Em resultado, várias páginas ou canais têm sido apagados, mas até agora os organizadores têm encontrado forma de contornar as regras que têm sido criticadas por serem demasiado brandas com os racistas.

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