Em reação ao anúncio da falência da Thomas Cook, operadora e companhia aérea inglesa com atividade em vários destinos no mundo, incluindo Portugal, a Confederação do Turismo de Portugal (CTP), considera que este desfecho “irá trazer danos à atividade turística em Portugal, sobretudo na região do Madeira onde opera através da companhia subsidiária alemã Condor”.
A acompanhar atentamente esta situação, Francisco Calheiros, presidente da CTP, sublinha que “obviamente que a falência de uma empresa com a dimensão e importância da Thomas Cook é uma péssima notícia para o turismo mundial. Sendo o britânico, o nosso principal mercado emissor – com uma quota de 19,6% em dormidas e 16,9% em receitas – haverá com certeza consequências negativas para as nossas empresas, ainda que menos do que nos restantes mercados”.
Com 178 anos de atividade, a Thomas Cook integra companhias aéreas, hotéis e resorts, e opera para vários destinos no mundo, incluindo Portugal. Em 2018, foi a segunda maior operadora turística em total de vendas do Reino Unido, com 17% de quota, logo a seguir à TUI.
A operadora era responsável por mais de 20 mil postos de trabalho em todo o mundo, dos quais nove mil no Reino Unido.
O governo britânico prepara-se para efetuar a maior operação de repatriamento em tempos de paz, para trazer de regresso a casa 150 mil britânicos que se encontram deslocados. Atualmente, cerca de 600 mil clientes estão em viagem, muitos com pacotes completos de férias.
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