O número de empresas que declararam falência em Portugal cresceu 10,5% no primeiro trimestre do ano. No que diz respeito aos novos registos de empresas, regista-se um aumento de 3,6% no mesmo período, de acordo com os dados do Eurostat.
No total da União Europeia (UE), o número de registos no primeiro trimestre cresceu 2,8% na zona euro, face ao período homólogo, ao mesmo tempo que na zona euro a evolução foi próxima de 2,6%. As empresas que declararam falência no mesmo período foram mais 3,7% na zona euro e 2,8% na união.
Ao nível dos novos registos de negócios, as evoluções contrastam com os decréscimos de 2,0% e 2,3% observados um ano antes, no primeiro trimestre de 2022.
Com números mais preocupantes do que Portugal, na UE, só mesmo a Eslováquia (-20,4%), França e Irlanda (ambas -6,1%) e Luxemburgo (-4,2%).
Pela positiva, destacam-se países como a Alemanha e a Lituânia, com crescimentos na ordem de 24,9% e 18,3%, respetivamente, em comparação com o trimestre homólogo.
Relativamente ao número de empresas que declararam falência, os dados do mesmo período de 2022 apontavam para aumentos de 7,1% na zona euro e 5,6% na UE.
Entre as economias que registaram maiores aumentos de pressão, na Islândia ocorreu um disparo de 137,5%, seguido do Chipre, que registou 110,2%. A Estónia ocupou o terceiro posto, com um aumento de 50,2%. Por outro lado, as falências caíram 34,7% na Croácia, 17,7% na Roménia e 10,9% no Luxemburgo.
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