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Falta de combustível: taxistas pedem reunião de urgência ao Governo. Algarve com falta de táxis

Florêncio Almeida, presidente da ANTRAL, diz ao Jornal Económico que “é preciso incluir os táxis nos postos de abastecimento dos veículos de transporte”.
  • Pedro Nunes/Reuters
17 Abril 2019, 12h29

A greve dos motoristas de matérias perigosas já está a afetar também os táxis, com dezenas de veículos parados nas cidades de Lisboa e do Porto. Em declarações ao Jornal Económico, o presidente da ANTRAL, acrescenta que também “no Algarve há bastantes táxis parados devido à falta de postos de combustível para abastecimento”.

Florêncio Almeida frisa que “vamos pedir com urgência uma reunião com o Governo” já que “é preciso incluir os táxis nos postos de abastecimento dos veículos de transporte”, já que “nós somos um serviço de transporte público”.

A greve dos motoristas de matérias perigosas, que começou às 00:00 de segunda-feira, foi convocada pelo Sindicato Nacional de Motoristas de Matérias Perigosas (SNMMP), por tempo indeterminado, para reivindicar o reconhecimento da categoria profissional específica.

Na terça-feira, alegando o não cumprimento dos serviços mínimos decretados, o Governo avançou com a requisição civil, definindo que até quinta-feira os trabalhadores a requisitar devem corresponder “aos que se disponibilizem para assegurar funções em serviços mínimos e, na sua ausência ou insuficiência, os que constem da escala de serviço”.

No final da tarde de terça-feira, o Governo declarou a “situação de alerta” devido à greve, avançando com medidas excecionais para garantir os abastecimentos e, numa reunião durante a noite com a Associação Nacional de Transportadores Públicos Rodoviários de Mercadorias (ANTRAM) e o Sindicato Nacional de Motoristas de Matérias Perigosas, foram definidos os serviços mínimos.

A greve dos motoristas de matérias perigosas decorre por tempo indeterminado.

 

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