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Falta de medicamentos nas farmácias afeta milhares de doentes em Portugal

A indisponibilidade de medicamentos afetou 3,4 milhões de utentes, sendo que mais de 370 mil pessoas não tiveram alternativa a não ser interromper o tratamento.
20 Agosto 2019, 13h21

O mês de julho registou uma rutura de stock de medicamentos, doenças como Parkinson, hipertensão, diabetes, DPOC ou epilepsia são os que levantam mais preocupações. Em 2018 faltaram 64,1 milhões de embalagens pedidas por doentes, segundo o Correio da Manhã.

Segundos os dados cedidos pela Associação Nacional de Farmácias (ANF) ao Correio da Manhã, a falta de medicamentos em farmácias por todo o país preocupa doentes. Em alguns casos os medicamentos não estão disponíveis há mais de um ano.

Tiago Galvão, diretor-executivo da ANF afirma que para doentes que sofram de hipertensão “não têm alternativa, o Adalat assim como o genérico Nifedipina estão esgotados há pelo menos um ano”.

A indisponibilidade de medicamentos afetou 3,4 milhões de utentes, sendo que mais de 370 mil pessoas não tiveram alternativa a não ser interromper o tratamento. O recurso a consultas médicas também diminuiu com o objetivo de alterar a prescrição, 1,4 milhões de utentes tivera de pedir uma nova receita, segundo o Correio da Manhã.

Entrou ontem, segunda-feira, dia 19 de agosto, o decreto-lei do Governo que altera o estatuto do medicamento. O diploma prevê que os distribuidores de medicamentos sejam obrigados a disponibilizar permanentemente fármacos em quantidades e variedades suficientes para garantir o normal fornecimento do mercado.

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