Era uma vez uma viagem. Uma viagem longa. Suscitada por um livro. Segue o curso de um rio. Longo, como se queria a conversa. Era preciso tomar decisões para se chegar à Decisão. Com maiúscula. E assim foi. Partiram de carro, de Lisboa até à Alemanha, e depois seguiram o curso do Danúbio por causa do livro homónimo de Claudio Magris, e foram até ao fim, ao delta do dito, na Roménia. Depois regressaram a Portugal. Durante esse tempo foram conspirando a ideia.
Ana Coelho e Dulce Gomes, as duas amigas e sócias fundadoras da única livraria de viagens existente em Portugal, a Palavra de Viajante, não tiveram uma epifania com vista para o Danúbio. Tiveram a certeza de que queriam mesmo “avançar com o projeto”. O seu ritual sempre que viajavam, individualmente ou em conjunto, era visitar livrarias de viagem por essa Europa fora. Ritual, vício, prazer… “Na realidade, nem é preciso ir muito longe: Espanha tem, França tem, Itália também tinha uma, emblemática, em Roma, mas já fechou… Enfim, quem começou com isto [das livrarias de viagem] foram os ingleses, para aí no século XVIII. E é o tipo de loja que junta duas coisas que tanto eu como a Dulce gostamos muito, que são livros e viagens”.
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