Família de Mello e CEO da Armilar investem em startup de painéis solares por subscrição

A startup portuguesa Bling Energy, que instala instalar painéis solares nas casas dos portugueses através de um modelo de subscrição, anunciou esta terça-feira que fechou uma ronda de investimento pré-seed no valor de um milhão de euros que contou com a participação de membros da família de Mello, os donos da Brisa e CUF, e de Joaquim Sérvulo Rodrigues, fundador e CEO e fundador da Armilar Ventures Partners.

A empresa dedicada à transição energética das famílias pretende, com este reforço de capital, instalar um Megawatt peak (MWp) em painéis solares residenciais em Portugal, internacionalizar o negócio “a curto prazo”, mais do que duplicar a equipa de cinco trabalhadores para doze até ao final de 2023 e triplicar a faturação até dezembro. O Jornal Económico sabe que em causa está um volume de negócios inferior a meio milhão de euros.

“A promoção do empreendedorismo e do talento nacional rumo à prosperidade e desenvolvimento sustentável, deixando um legado de excelência, é um propósito fundamental, quer na nossa atividade, quer nos projetos e companhias que apoiamos e acreditamos. O modelo inovador da Bling Energy e, acima de tudo, a missão de levar energia limpa às casas portuguesas, motivaram este investimento”, explicou Vasco de Mello, chairman do grupo José de Mello e porta-voz dos familiares que investiram na empresa.

Na opinião da Joaquim Sérvulo Rodrigues, esta startup “enquadra-se numa área com enorme potencial de crescimento, quer a nível nacional quer a nível internacional”. “A Bling vem ajudar a resolver um problema relevante na massificação da utilização de formas de energia mais sustentáveis. Por fim, a qualidade da sua equipa de gestão, a sua visão e determinação, vêm criar as condições para um investimento de sucesso”, comentou o fundador e CEO e da Armilar Venture Partners, enumerando os dois principais motivos deste investimento a título pessoal.

O empreendedor Bernardo Fernández, fundador da Bling Energy, conta que este envelope financeiro chega após meses dedicados a um estudo do sector e vários projetos pilotos. “Queremos ser o parceiro energético das casas portuguesas, garantido que todos tenham acesso a energia renovável de forma justa e transparente ao mesmo tempo que capturam poupanças neste novo contexto de inflação e de aumento de custos das famílias”, referiu.

Fundada em 2022, a Bling Energy diz que as suas soluções de energia renovável fazem com que o cliente final usufrua de poupanças líquidas na fatura de eletricidade, desde o primeiro dia, e pode chegar a poupar duas a três faturas anuais.