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Família EDP: Jefferies não mexe nas recomendações e preços-alvo

Casa de investimento norte-americana divulgou esta terça-feira as suas previsões para os resultados para o terceiro trimestre da família EDP.
1º EDP: A empresa liderada por Miguel Stilwell mantém a liderança das marcas valiosas, com um valor de mercado de 2,4 mil milhões de euros, apesar de ter desvalorizado 4%.
22 Outubro 2024, 12h56

A casa de investimento norte-americana Jefferies manteve inalteradas as recomendações e preços-alvo para a família EDP, divulgando também hoje as suas previsões para os resultados do terceiro trimestre.

Na EDP Renováveis, manteve a recomendação em ‘manter’ e o preço-alvo os 15,5 euros, mais 11% face ao preço de fecho de segunda-feira.

Fazendo uma previsão dos resultados do terceiro trimestre, a casa de investimento espera uma subida do EBITDA recorrente em 16%, mas espera uma queda de 50% no EBITDA não recorrente, devido a ganhos extraordinários de 383 milhões de euros no trimestre homólogo. A subida de 16% deve-se ao aumento da produção para um total de 7,3 TWh e a recuperação dos preços no Brasil. Em termos de dívida, a Jefferies projeta um total de 7,8 mil milhões de euros, mais 300 milhões face ao primeiro semestre.

Para o ano de 2024, o banco de investimento norte-americano prevê um EBITDA de 1,8 mil milhões de euros, 4% abaixo do consenso, com lucros de 360 milhões de euros, 11% abaixo do consenso.

Esta discrepância, explica, deve-se ao facto de prever um nível de produção mais baixo (38,5 TWh) face ao previsto pela empresa (41 TWh) que vale atualmente 13,4 mil milhões de euros.

A EDP está a descer 2,25% para 3,78 euros, com a EDP Renováveis a cair 4,40% para 13,06 euros.

Analisando a EDP, a companhia mantém a recomendação em ‘comprar’ e também mantém o preço-alvo nos 4,70 euros, com um potencial de valorização de 20% face ao fecho de ontem.

A Jefferies prevê um crescimento do EBTIDA trimestral recorrente em 6% para os mil milhões de euros, alavancado por um aumento de quase 40% nos volumes hídricos. Em termos não recorrentes, deverá recuar 25% face aos ganhos de capital de 390 milhões do período homólogo.

A dívida situa-se nos 17,3 mil milhões de euros, menos 100 milhões face ao final do primeiro semestre.

Para o total do ano, os lucros deverão atingir os 1,3 mil milhões de euros em linha com o previsto pela empresa.

Os resultados financeiros da EDP serão divulgados a 7 de novembro, com os da EDPR a saírem a 6 de novembro.

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