Várias famílias estão a perder o apoio extraordinário à renda por terem sido obrigadas a celebrar novos contratos de arrendamento por vontade dos senhorios. Isto apesar de continuarem a cumprir os requisitos de acesso a esta medida criada pelo Governo de António Costa para apoiar os arrendatários com taxas de esforço mais elevadas, escreve o “Público” esta segunda-feira.
De acordo com o jornal, em causa está o facto de a medida abranger apenas os agregados com contratos de arrendamento celebrados até 15 de março de 2023. Uma regra que tem sido contestada pela Deco, alertando para a perda do apoio por parte dos arrendatários nos casos em que o senhorio se opõe à renovação para, por exemplo, negociar uma nova renda, obrigando à celebração de novo contrato.
Natália Nunes, coordenadora do gabinete de proteção financeira da Deco, afirma que, só este ano, já chegou “mais de uma centena de pedidos de famílias que, apesar de entenderem estar cumpridos os requisitos”, não têm acesso ao apoio, não sendo dada “qualquer explicação”.
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