As famílias residentes em Portugal fizeram o maior corte de que há registo no volume de alimentos comprados em 2022, avança o Diário de Notícias na edição desta quarta-feira, citando dados do Instituto Nacional de Estatística (INE). Isto num período em que o valor da fatura cresceu a um ritmo recorde à boleia da escalada da inflação.
A quebra real no volume, descontando a inflação, foi de 2,3% no conjunto do ano passado. É a maior redução entre as séries oficiais do INE, que remontam a 1995, e o equivalente a menos 573 milhões de euros em comida face a 2021.
Por outro lado, a fatura com os alimentos disparou, sobretudo entre o segundo e o quarto trimestres do ano passado, adianta o jornal, com a invasão russa à Ucrânia a agravar a subida dos preços. O valor gasto pelas famílias aumentou 9,7%, a preços correntes, já com o efeito da inflação, atingindo quase 29 mil milhões de euros em 2022, segundo o INE. Foi também o valor mais elevado desde que há registo.
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