Famílias vulneráveis têm até amanhã para atualizar IBAN para receber novo apoio (com áudio)

As famílias mais vulneráveis têm até esta terça-feira, dia 11 de abril, para registarem ou atualizarem a sua informação bancária na plataforma online da Segurança Social de modo a receberem este mês o novo apoio extraordinário pensado em resposta à inflação. Em causa está uma ajuda de 30 euros mensais, que pode ser majorada em função do número de dependentes.

“O apoio extraordinário para as famílias mais vulneráveis criado para compensar o aumento conjuntural de preços será pago pela Segurança Social. O apoio é de 30 euros por mês por agregado familiar, sendo pago trimestralmente. O primeiro pagamento, no valor de 90 euros, corresponde ao trimestre de janeiro, fevereiro e março e será pago em abril”, explica a Segurança Social, que detalha que o pagamento será feito, à semelhança dos apoios extraordinários anteriores, apenas por transferência bancária.

https://jornaleconomico.pt/noticias/governo-anuncia-apoio-de-30-euros-para-as-familias-mais-vulneraveis-e-aumento-do-abono-1010700

Por isso, para receberem este apoio, as famílias têm de registar ou atualizar o seu IBAN na Segurança Social Direta até dia 11 abril. Os beneficiários que ainda não têm essa informação disponível estão, de resto, a receber da Segurança Social mensagens por SMS e emails a alertar para a necessidade de a registarem.

Importa notar que o registo é simples: basta entrar na Segurança Social Direta, aceder ao menu Perfil > Conta Bancária e aí registar ou atualizar o IBAN.

Caso não tenha senha de acesso à Segurança Social Direta, pode registar-se e receber o código de verificação que lhe permite obter a senha de acesso diretamente no seu email ou no seu contacto de telemóvel, se este estiver atualizado na Segurança Social.

Este apoio é uma das medidas desenhadas pelo Governo em resposta à inflação. Destina-se às famílias residentes em Portugal que sejam beneficiárias da Tarifa Social de Energia Elétrica, por referência ao mês de março de 2023.

Estão também abrangidas as famílias que, mesmo não tendo essa tarifa, têm pelo menos um dos seus elementos do agregado familiar a receber uma das prestações sociais mínimas ou em que uma das crianças seja titular de abono de família do 1.º ou 2.º escalão.

De notar que são consideradas prestações sociais mínimas o complemento solidário para idosos, o rendimento social de inserção, a pensão social de invalidez do regime especial de proteção na invalidez, o complemento da prestação social para a inclusão, a pensão social de velhice e o subsídio social de desemprego.

De acordo com o Governo, esta medida terá um impacto de 583 milhões de euro e chegará a cerca de um milhão de famílias.