Tesla, Apple, Amazon, Facebook, Microsoft e… Fangda Carbon New Material. Todas estas empresas se encontram no ‘top 15’ dos mercados com mais negociações a nível mundial. Um destes nomes pode soar estranho – ou menos conhecido. A agência Bloomberg descreve-o mesmo como “obscuro”, num artigo publicado esta terça-feira.
Trata-se da firma chinesa Fangda Carbon New Material, fundada em 1999 e com um valor de mercado de cerca 8,4 mil milhões de dólares (cerca de sete mil milhões de euros), que deixou até a multinacional de desenvolvimento aeroespacial e de defesa Boeing, a sociedade gestora de participações sociais JPMorgan Chase e o banco Citigroup para trás no ranking de stocks.
A posição da fabricante de elétrodos de grafite neste pódio de transacções começou a levantar suspeitas por autoridades chinesas e da bolsa de Xangai, uma vez que os seus títulos estão constantemente a mudar de dono – a um ritmo que não é muito comum para uma empresa sobre a qual se sabe tão pouco.
De acordo com fontes ligadas ao processo, a bolsa de valores de Xangai avisou alguns investidores e adiantou que iria avançar para uma ação disciplinar caso os comportamentos suspeitos persistam, sobretudo após aperceber-se de que, na passada sexta-feira, a Fangda Carbon New Material tinha atingido o lugar de 11ª empresa mais negociada do mundo.
Além da bolsa, também os reguladores estão atentos. Há ainda previsões que dizem que o interesse especulativo surgiu porque os produtos que a firma chinesa vende podem ser usados para ajudar a carregar baterias de carros elétricos, uma tecnologia em desenvolvimento.
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