Em linha com os compromissos de sustentabilidade adotados, a Farfetch vem anunciar uma ferramenta que visa ajudar os clientes a entender melhor o impacto ambiental de suas compras. Através da “Pegada da Moda“, os consumidores podem agora entender os benefícios em comprar produtos e artigos em segunda mão.
A introdução da ferramenta online, que permitirá aos consumidores ver o impacto de materiais específicos nas suas compras e as poupanças que fazem ao optar por uma escola mais sustentável, foi divulgada num relatório que examina o mercado de produtos em segunda mão, publicado pela Farfetch em parceria com a London Waste and Recycling Board. O documento informa que uma compra em segunda mão pode economizar até um quilo de lixo, 3.040 litros de água e 22 kg de dióxido de carbono.
O relatório analisa o crescimento do mercado de roupa usada no Reino Unido, EUA e China, ao mesmo tempo que estuda os comportamentos chave dos consumidores bem como as “taxas de deslocamento”, ou até que ponto as compras usadas reduzem a procura por novas coleções de roupa.
Dos inquiridos, cerca de 38% revelou que metade do roupeiro consiste em roupa usada, sendo que a maior representação vem dos americanos (51%), seguindo-se dos britânicos (42%) e depois os chineses (21%). Esses artigos — grande parte (49%) de marcas de rua e marcas premium (35%) — são maioritariamente comprados em loja (60%).
De forma geral, os compradores são motivados a comprar este tipo de roupa pela raridade (30%) ou pelo preço do artigo usado (42%), com os consumidores chineses mais propensos a comprar com base na raridade. Os britânicos e americanos são mais movidos pelo preço. Apenas 11% dos inquiridos admitiu fazê-lo por motivos relacionados com o ambiente.
Em média, o consumidor chinês é quem mais gasta em artigos em segunda mão, desembolsando 88 dólares por artigo. Seguem-se os norte-americanos que gastam em média 59 dólares e os britânicos que gastam 47%.
“Muitos revelaram que desejam comprar marcas que fazem as coisas certas e que desejam parar de comprar marcas que não fazem o básico em termos de sustentabilidade”, considera Thomas Barry, diretor de negócios sustentáveis da Farfetch.
Os dados existentes mostram que a revenda de luxo representa um mercado de 24 mil milhões de dólares e que cresce quatro vezes mais rápido que o mercado primário de luxo, em parte devido ao interesse do consumidor por uma moda sustentável, mas os dados sobre o impacto ambiental da revenda são ilimitados.
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