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Farmacêutica investe 250 milhões para eliminar combustíveis fósseis das suas operações até 2040

Para atingir esta meta, a biotecnológica norte-americana definiu um plano de medidas a adotar a partir de 2021, que vai desde incentivar 80% dos fornecedores a adotar medidas de eliminação de combustíveis fósseis até à substituição da sua atual frota por mais de 1.500 veículos elétricos, até 2025.
21 Janeiro 2021, 07h55

A Biogen assumiu o compromisso de eliminar até 2040 os combustíveis fósseis das suas operações a nível mundial, assim como de colaborar com diversas instituições com o propósito de melhorar a saúde das populações, sobretudo das comunidades mais vulneráveis

De acordo com a nota divulgada, esta quarta-feira, estas duas iniciativas estão integradas no programa de responsabilidade Healthy Climate, Healthy Lives, no qual a empresa prevê investir 250 milhões de dólares (cerca de 206,52 milhões de euros).

Para atingir esta meta, a biotecnológica norte-americana definiu um plano de medidas a adotar a partir de 2021, e que passam por incentivar 80% dos fornecedores a adotar medidas de eliminação de combustíveis fósseis até 2025, estimando que 50% destes estejam a utilizar apenas fontes de eletricidade renováveis até 2030, aumentando para 90% até 2040.

Além disso, prevê substituir a sua atual frota por mais de 1.500 veículos elétricos até 2025, bem como instalar sistemas de carregamento destes automóveis em mais de 30 localizações. Em Portugal, por exemplo, a frota da empresa é totalmente híbrida desde 2015.

Até 2050, a Biogen quer estabelecer novas metas de química verde até 2021, e implementar esses princípios em todos os estágios do desenvolvimento de terapêuticas até 2030. Durante esse período, irá investir na eliminação, minimização e reciclagem de plástico derivado derivado de combustível fóssil.

Além das medidas enumeradas, a Biogen está ainda a colaborar com diversas instituições, tais como o MIT e a Escola de Saúde Pública T.H. Chan da Universidade de Harvard, no sentido de encontrar estratégias de mitigação do impacto ambiental e de saúde das alterações climáticas, de promover a implementação de políticas de saúde dirigidas especialmente às comunidades mais vulneráveis, e de apoiar unidades de saúde com poucos recursos.

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