A Farminveste registou um resultado líquido consolidado de 7,3 milhões de euros no primeiro semestre e a dívida consolidada líquida ascende a 199,6 milhões.
Para os números de junho contribuíram os resultados das participadas. Na Alliance Healthcare, onde a Farminveste tem 51%, os resultados operacionais (EBIT) são 16,6% superiores a 2023, “mas impactos one off relacionados com o resultado positivo de contenciosos fiscais de anos anteriores reduzem esse efeito. Tanto a atividade grossista como a pré-grossista contribuíram positivamente para a evolução dos resultados operacionais”, avança a empresa. A Alliance Helathcare contribuiu com lucros no primeiro semestre de 990,6 mil euros.
Na Glintt, onde a Farminveste tem 76,4%, deu-se uma evolução do resultado que resulta essencialmente da melhoria da margem operacional. Os lucros em junho apropriados pela Farminveste somam 2,3 milhões (a subirem num ano 50,5%).
Na Imofarma, detida em 82,2%, deu-se uma diminuição do contributo dos resultados face ao ano anterior (-25% para 2,23 milhões), que se deve ao facto da atualização do valor dos imóveis que é realizada no 1º semestre de 2024 ter sido inferior à valorização que se verificou em 2023 – ainda assim, em ambos os períodos tem sido registado um aumento liquido do justo valor dos ativos.
Na CUF e José de Mello Residências e Serviços, onde a Farminveste tem 30%, o contributo do resultado subiu 2,5% para 7,8 milhões. “A melhoria dos resultados operacionais consolidados da CUF no primeiro semestre de 2024 explica-se pelo crescimento generalizado da sua atividade assistencial, que permitiu incrementar os rendimentos operacionais e diluir os gastos fixos, e, em simultâneo, por uma gestão rigorosa dos custos operacionais, nomeadamente ao nível dos fornecimentos e serviços externos e das áreas centrais”, diz a Farminveste.
A subsidiária detida a 100%, Farminveste IPG (sem considerar a incorporação dos resultados das participadas), regista uma quebra de receitas com a venda de dados foi compensada com uma redução dos gastos operacionais, principalmente FSE, que levou a uma ligeira degradação dos prejuízos que aumentaram 2,5% para um resultado negativo de cinco milhões de euros.
Já a Farminvest SGPS (sem incorporação do resultado das participadas) saiu em linha com o ano anterior, registando um prejuízo de 757 mil euros.
O conselho de administração da Farminveste SGPS comunicou ao mercado e aos seus acionistas que se encontra em fase de conclusão o relatório intercalar relativo às contas consolidadas do primeiro semestre de 2024, o qual, de acordo com o calendário financeiro, será publicado no próximo dia 27 de setembro.
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