Notícia atualizada às 12h47 de domingo, 24 de abril.
As reações internacionais, o ponto de situação no terreno, as sanções e os seus efeitos na Rússia. Um ponto de situação a meio do 60.º dia da guerra na Ucrânia.
-Papa apela à coragem de todos para defender a paz na Ucrânia
O Papa Francisco apelou este domingo à coragem de todos para defenderem a paz na Ucrânia e exortou os líderes políticos, sem nomear diretamente nenhum, para ouvirem o povo, que quer o fim do conflito. “Peço a todos que rezem pela paz e que tenham a coragem de dizer que a paz é possível. Peço aos líderes políticos que ouçam, por favor, a voz do povo que quer a paz e não uma escalada do conflito”, disse o pontífice, após rezar o Regina Coeli (Rainha do Céu), que substitui o Angelus durante o período pascal. Francisco observou que neste domingo várias igrejas orientais, católicas e ortodoxas comemoram a Ressurreição de Jesus e recordou que passaram também dois meses desde o início da invasão da Ucrânia pela Rússia.
-ONU apela a uma trégua imediata em Mariupol para retirar civis
A ONU apelou este domingo, 24 de abril, a uma trégua imediata em Mariupol, para permitir a retirada dos cerca de 100.000 civis ainda encurralados nesta cidade portuária ucraniana, quase totalmente controlada pelo exército russo. “É preciso fazer uma pausa imediata nos combates para salvar vidas. Quanto mais esperarmos, mais vidas estarão em risco. Eles devem ser autorizados a sair agora, hoje. Amanhã será tarde demais”, afirmou o coordenador da Organização das Nações Unidas na Ucrânia, Amin Awad, num comunicado. Segundo Kiev, as forças russas continuam a bombardear esta cidade no Mar de Azov e, em particular, a siderúrgica Azovstal, a última bolsa de resistência dos combatentes ucranianos na cidade.
-Zelensky fala de esperança no domingo de Páscoa dos ortodoxos
O Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, falou hoje de esperança e vitória para sua nação, durante um discurso no domingo de Páscoa da Igreja Ortodoxa. “O grande feriado de hoje dá-nos grande esperança e fé inabalável de que a luz vencerá as trevas, o bem vencerá o mal, a vida vencerá a morte e, portanto, a Ucrânia certamente vencerá”, apontou, numa intervenção a partir da Catedral de Santa Sofia, em Kiev, noticia a Associated Press.
-OSCE revela que membros da sua missão foram detidos no Donbass
“A OSCE está profundamente preocupada com o facto de vários membros nacionais da Missão Especial de Monitorização da OSCE em Donetsk e Luhansk terem sido privados da sua liberdade e está a utilizar todos os canais à sua disposição para facilitar a libertação”, revelou a organização na rede social Twitter. Na sexta-feira, a embaixadora adjunta da missão britânica na OSCE, Deirdre Brown, tinha revelado, em Viena, Áustria, a existência de “relatórios” de membros da equipa encarcerados. “Recebemos relatos alarmantes de que os peões russos no Donbass estão a ameaçar a equipa da missão e que as forças russas têm feito prisioneiros membros da equipa “.
A Missão Especial de Observação da OSCE na Ucrânia foi enviada em 2014, na sequência de um pedido do governo ucraniano, e é composta por civis ligados ao organismo internacional, que é composto por 57 Estados, quase todos eles europeus, incluindo Portugal, ou da Ásia Central, com exceção dos EUA e do Canadá.
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