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Fernando Medina defende investimento na Defesa, mas alerta que o “reforço comporta custos e opções difíceis e exigentes”

Fernando Medina vai marcar presença esta semana na Faculdade de Economia da Universidade do Porto (FEP), onde vai defender que os investimentos em energia e em defesa são fundamentais para promover a inovação na economia europeia e, em particular, no tecido empresarial português.
12 Maio 2025, 18h10

O antigo ministro das Finanças, Fernando Medina, considera que o investimento na defesa e em energia são fundamentais, contudo sublinha a importância de os partidos políticos tornarem claro aos portugueses “que o reforço comporta custos e opções difíceis e exigentes”.

Fernando Medina vai marcar presença esta semana na Faculdade de Economia da Universidade do Porto (FEP), onde vai defender que os investimentos em energia e em defesa são fundamentais para promover a inovação na economia europeia e, em particular, no tecido empresarial português.

O antigo ministro sublinha que “Portugal terá de ser capaz de levar à prática muitas das ideias que estão expostas no relatório de Mario Draghi para melhorar a sua competitividade”.

As empresas portuguesas têm se afirmado nos mercados internacionais com o desenho de aviões, no fabrico de drones e de satélites e no desenvolvimento de novos materiais e tecnologias de vanguarda. Neste contexto Medina afirma que “Mario Draghi aponta com clareza os caminhos que teremos de percorrer, seja no forte aumento do investimento público e privado, seja na aposta na industrialização de setores estratégicos como a energia e a Defesa, desenvolvendo uma nova política industrial”.

O ex-ministro socialista alerta que “encontrar os recursos financeiros para esta política, reforçando o Estado social, é um desafio tão fundamental como exigente”.

“O reforço do investimento em energia e defesa comporta custos e opções difíceis e exigentes, em especial para os que querem proteger o Estado social”, afirma Medina.

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