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Ferro Rodrigues assegura que “Parlamento não é condicionável” por “quem quer que seja”

O presidente da Assembleia da República reagiu assim às declarações da procuradora-geral da República, Lucília Gago, que sugeriu poder vir a demitir-se por causa de eventuais alterações na composição do Conselho Superior do Ministério Público.
  • Miguel A. Lopes/Lusa
18 Dezembro 2018, 20h17

O presidente da Assembleia da República, Eduardo Ferro Rodrigues, afirmou hoje que o Parlamento “não é condicionável” por “quem quer que seja”, reagindo assim a declarações recentes da procuradora-geral da República, Lucília Gago, que sugeriu poder vir a demitir-se por causa de eventuais alterações na composição do Conselho Superior do Ministério Público (CSMP). Aliás, Ferro Rodrigues negou que o Parlamento esteja a ser alvo de pressões no sentido de impedir essas alterações no CSMP.

“O Parlamento não é condicionável por entrevistas ou declarações de quem quer que seja, nem na enunciação de projetos, nem no seu agendamento, nem nas respetivas votações”, declarou hoje Ferro Rodrigues à Agência Lusa, ao ser questionado sobre eventuais pressões exercidas pela procuradora-geral da República.

Por seu lado, o líder do PSD, Rui Rio, considerou hoje que “a pressão da senhora procuradora-geral da República para tentar condicionar um Parlamento livre e democraticamente eleito é inaceitável. O que, por aí, não se diria se fosse ao contrário: por exemplo, o presidente da Assembleia da República a pressionar a PGR para arquivar um dado processo”, escreveu Rui Rio numa publicação na sua conta da rede social Twitter.

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