“A 5.ª edição do Festival Lisboa 5L apresenta um programa eclético, do qual fazem parte: Concertos, Conversas, Espetáculos, Exposições, Oficinas, Palestras, Programa Educativo, assim como um Programa pensado por Entidades Parceiras. Mas, nesta edição, ousámos um pouco mais e pensámos num programa dirigido a pessoas que trabalham na área da cultura”. É com estas palavras que Edite Guimarães, Chefe de Divisão da Rede de Bibliotecas de Lisboa, introduz a tónica da edição deste ano, “Inovação: Utopia / Distopia”.
O Festival Internacional de Literatura e Língua Portuguesa vai ocupar, pela primeira vez o Hub Criativo do Beato, em Lisboa, e conta com uma programação a cargo da autarquia, através das bibliotecas, e três curadores especializados em literatura, língua e inteligência artificial: a investigadora Catarina Magro (Língua), o jornalista e editor Carlos Vaz Marques (Literatura) e o investigador Jorge Amorim (Ciência Cognitiva e Inteligência Artificial).
Nos dias 9, 10 e 11 de maio, pretende-se lançar exercícios literários de antecipação do futuro. Embora o kick off do festival tenha lugar a 5 de maio, Dia Mundial da Língua Portuguesa, dinamizando um conjunto de ações a decorrer em vários locais, nomeadamente atividades de mediação de leitura que a rede de Bibliotecas de Lisboa levará a escolas básicas de toda a cidade.
Um dos objetivos do Festival 5L é, pois, cruzar língua, literatura e inovação, promovendo o debate sobre os desafios contemporâneos da comunicação, os riscos da desinformação e as fronteiras cada vez mais difusas entre realidade e ficção. É esse o repto lançado aos convidados desta 5.ª edição, entre os quais os escritores Amin Maalouf, Juan Villoro e Paul Lynch, mas também a Tracie Hall, que no dia 9 de maio, pelas 17h00, se irá debruçar sobre o tema “Desinformação, censura de livros e o fim da democracia”.
Entre palestras, debates e oficinas, espaço também para duas exposições. A coletiva de ilustração “Desenha-me uma Máquina”, que resulta do desafio lançado a 20 ilustradores portugueses para representar uma máquina imaginária acompanhada do respetivo manual de instruções. Aqui se vão reunir dispositivos improváveis, criados usando técnicas e estilos muito diversos, mas que têm em comum um tom “tecnopessimista”.
E também a exposição “Todas as Coisas São Mesa para os Pensamentos”, que parte do acervo de máquinas de escrever do Banco Santander e se propõe cruzar obras de poesia visual de artistas consagrados e emergentes – como Ana Hatherly, Ed Ruscha, Fernando Aguiar, Mané Pacheco, Xavier Ovídi, Raffaella Della Olga, Dom Sylvester Houédard, Leonora de Barros, entre outros.
Fique atento. O programa será divulgado em breve no site oficial do Festival.
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