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Fiasco marcial fragiliza posição do presidente Yoon

O partido do presidente promete bloquear o impeachment, mas o espaço político do presidente desapareceu, depois de aquilo que parecia ser um incidente militar com a Coreia do Norte.
8 Dezembro 2024, 17h30

O partido que governa a Coreia do Sul, o Partido do Poder Popular – que além disso é o partido do presidente mas não tem a maioria no Parlamento – disse que bloqueará a ação de impeachment do presidente Yoon Suk-yeol, patrocinada pela oposição maioritária, ao mesmo tempo que a polícia investiga Yoon por suposta insurreição devido à sua tentativa frustrada de impor a lei marcial.

O líder do partido prometeu que os seus deputados se “uniriam” para derrotar o impeachment: “todos os 108 deputados do partido permanecerão unidos para rejeitar o impeachment do presidente”, disse Choo Kyung-ho.

Feitas as contas, a oposição – o Partido Democrata e os seus apoiantes, que agregam 192 lugares num total de 300 – precisa apenas do apoio de oito deputados da oposição.

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