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Ficar em casa: uma demonstração de responsabilidade, amor e respeito

Tal como na actual crise de saúde pública, também na crise económica e social que se seguirá teremos que usar a nossa criatividade, empenho e força de vontade para encontrar novas soluções, criar inovação e promover a criatividade que ajudem a minimizar os impactos que o actual choque económico negativo terá na nossa vida futura.
30 Março 2020, 07h15

Vivemos tempos de excepção! O medo, incerteza e insegurança estão de novo na nossa vida com uma força enorme. O vírus e todos esses sentimentos que com ele vieram mudaram as nossas rotinas, as nossas experiências e as nossas vidas. Enquanto não existir uma vacina ou um tratamento para este novo vírus, a nossa única protecção é sermos uns pelos outros! Cada vez que ficamos em casa demonstramos o nosso amor, respeito e responsabilidade pelos outros e em especial para todos aqueles que fazem parte dos grupos de risco.

Como sabemos os riscos e potenciais consequências deste vírus não são iguais para todos e isso tem me mostrado como continuo a ter razões para defender o que sempre defendi: ao contrário do que muitos afirmam, as novas gerações são responsáveis e conhecem muito bem o seu lugar e responsabilidade na sociedade a que pertencem. Os jovens têm dado excelentes exemplos de responsabilidade e disponibilidade para a sociedade, tanto com os diversos exemplos de voluntariado e projectos de apoio social que têm vindo a surgir nesta época, como com o foco e determinação em ficar em casa! Dos jovens temos visto enormes exemplos de responsabilidade e amor ao próximo e isso demonstra que o futuro poderá ser um pouco menos negro do que muitas vezes se imagina. Esta é também uma esperança muito importante para termos quando já todos sabemos que depois da actual crise de saúde pública, teremos uma forte crise económica e social.

Os tempos que se avizinham serão extraordinariamente difíceis. A crise que enfrentaremos será um enorme desafio em tempos de Paz. As gerações dos nossos avós enfrentaram tempos de guerra, nós agora teremos que enfrentar outras privações em tempos de Paz. A minha geração e as outras gerações jovens serão convocadas para darmos o nosso contributo para ultrapassar estes desafios: não podemos falhar! Tal como na actual crise de saúde pública, também na crise económica e social que se seguirá teremos que usar a nossa criatividade, empenho e força de vontade para encontrar novas soluções, criar inovação e promover a criatividade que ajudem a minimizar os impactos que o actual choque económico negativo terá na nossa vida futura.

O nosso país precisará que todos nós acreditemos em nós próprios mais do que nunca, que não tenhamos medo e que saibamos correr riscos controlados! O nosso país precisará que cada um de nós coloque as suas ideias em prática! Que cada um de nós se empenhe ao máximo em cada coisa que façamos! Que cada um de nós pense no que pode fazer pela comunidade em que nos integramos e que lute cada dia por tornar real esse contributo! Lembremo-nos sempre que depois de todas as tempestades vêm a bonança e que muitas vezes são os dias negros que nos aguçam a nossa criatividade e a nossa audácia. É essa audácia e essa criatividade de todos que nos trará a bonança mais cedo. Tenho a certeza que falo por todos quando afirmo que Portugal e a Madeira pode contar connosco!

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