A Fidelidade prepara-se para uma emissão de dívida, na ordem dos 500 milhões de euros, que será resgatável após 5,5 anos, antes de avançar com os planos para a entrada em bolsa. A notícia é avançada pela “Bloomberg” esta manhã.
Ainda assim, esta é uma possibilidade, dado a operação ainda estar a ser estudada, com os investidores institucionais a serem ouvidos ao dia de hoje. Caso o preço esteja em linha com o pretendido pela empresa e a procura seja favorável, a emissão da dívida pode chegar ao mercado já na quarta-feira.
O objetivo da companhia de seguros é colocar 500 milhões de euros numa emissão de obrigações subordinadas Tier 1 “verde”, uma forma de dívida perpétua que não tem data de vencimento definida, o que significa que fica a remunerar juros aos investidores até que decidam avançar com o reembolso. Neste caso, o reembolso antecipado pode acontecer a partir dos cinco anos e meio.
A emissão de dívida Restricted Tier 1 será a primeira “verde” do tipo Additional Tier 1 (dívida de elevada subordinação) da seguradora.
Segundo a mesma publicação, a Fidelidade está a trabalhar com o Caixa Banco de Investimento, o Citibank e o Morgan Stanley nesta operação.
Importa lembrar que a Fidelidade suspendeu, no mês passado, os planos de colocar uma participação da Luz Saúde em bolsa.
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