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FIFA promete banir clubes ou jogadores que disputem futura Superliga Europeia

“Qualquer clube ou jogador envolvido em tal competição não poderia, portanto, participar de nenhuma competição organizada pela FIFA ou das respetivas confederações”, pode ler-se em comunicado conjunto da FIFA e confederações
21 Janeiro 2021, 13h30

Os rumores de que estará iminente a criação de uma “Superliga Europeia” – que transformaria as ligas domésticas dos principais países europeus, fez com que a FIFA e as respetivas confederações continentais emitissem um comunicado a alertarem que não vão reconhecer a competição e que qualquer clube ou jogador envolvido não poderá participar nos torneios e ligas da FIFA ou das respetivas confederações.

No comunicado emitido, a FIFA e as seis confederações – AFC (Ásia), CAF (África), Concacaf (América Central/Norte), CONMEBOL (América do Sul), OFC (Oceania) e UEFA (Europa), afirmam que “gostariam de reiterar e enfatizar fortemente que tal competição não seria reconhecida pela FIFA ou pela respetiva confederação. Qualquer clube ou jogador envolvido em tal competição não poderia, portanto, participar de nenhuma competição organizada pela FIFA ou das respetivas confederações”.

De acordo com os estatutos da FIFA e das confederações, todas as competições devem ser organizadas ou reconhecidas pelo órgão competente no seu respetivo nível, pela FIFA a nível global e pelas confederações a nível continental. Nesse sentido, as confederações reconhecem o Campeonato do Mundo de Clubes da FIFA, no seu atual e novo formato, como a única competição mundial de clubes, enquanto a FIFA reconhece as competições de clubes organizadas pelas confederações como as únicas competições continentais de clubes.

“Os princípios universais de mérito desportivo, solidariedade, promoção e despromoção, e subsidiariedade são a base da pirâmide do futebol que garante o sucesso global do futebol e são, como tal, consagrados nos estatutos da FIFA e da confederação. O futebol tem uma longa história de sucesso graças a esses princípios. A participação em competições globais e continentais deve ser sempre vencida em campo”, lê-se no comunicado.

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