A crise política em França ameaçou contagiar aos mercados, mas a situação aí está, por enquanto, contida; ainda assim, os efeitos negativos na economia real serão quase inevitáveis e, sendo este o segundo destino das exportações nacionais, Portugal sofrerá por arrasto. As vendas para aquele país já vinham fraquejando antes da queda do governo de Barnier e, apesar da resistência de vários setores, a fileira automóvel soma mais um foco de tensão numa altura em que a Alemanha também está estagnada e várias marcas de fabricantes de veículos têm anunciado despedimentos e encerramentos de fábricas.
O segundo destino principal das exportações portuguesas, representando 13% do total dos bens vendidos ao exterior no ano passado, França encontra-se mergulhada numa crise política com consequências difíceis de evitar do lado da economia real. Sem orçamento aprovado para o próximo ano, o país arrisca-se a ser governado por duodécimos, com os limites de despesa aprovados para este ano sem qualquer atualização face à inflação e com poucas vias para investimentos relevantes.
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