O economista Filipe Garcia, da IMF – Informação de Mercados Financeiros, admite que a situação da Evergrande pode ter consequências muito negativas para a economia chinesa e criar riscos para a retoma global, mas considera que as autoridades de Pequim têm os instrumentos necessários para conter a crise.
Podemos falar de um “momento Lehman” chinês?
A comparação com a Lehamn é tentadora, mas tenho dúvidas. A Lehman era um banco, com relativamente poucos ativos tangíveis face ao seu balanço e com imensos vasos comunicantes para muitos setores (e países) e com um papel central no sistema financeiro mundial. A Evergrande é uma construtora, tem ativos tangíveis e grande parte dos ativos e passivos está na China. Há riscos para o sistema financeiro chinês, mas a China tem ferramentas para conter os danos e a crise.
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